Quem disse que moda está só em roupas?


''Se a moda é a roupa, ela não é indispensável. E se a moda é uma maneira de perceber nosso cotidiano, então ela é muito mais importante. Dentre tudo que se chama arte – pintura, escultura, etc. -, poucas podem, como a moda ou a música, influenciar tão diretamente as pessoas. A moda é uma comunicação única, relativa a sensações vividas por uma geração que usa a roupa que quiser.''
(Yohji Yamamoto)

O que é ser elegante em apenas uma frase! De um dos grandes nomes da moda brasileira

''Elegante é aquela pessoa que se veste sem seguir a moda."
   
  (Alexandre Herchcovitch)


Na minha opinião você tem que usar o que você se sente bem, mais não exagerar e  escolher as peças ideias para seu tipo físico e sua cor de pele, e já mais usar aquilo SÓ porque esta na ultima moda. Eu já mais gosto de usar tudo que esta na moda e para ser elegante que nem se retrata no livro ''A Parisiense'' que citei  sobre este livro  JÁ MAIS se usa mais de uma peça de marca em uma composição de look fica muito exagerado e extravagante.  Seja elegante, seja você mesma SEMPRE.

Todo mundo é CHIC . . . Eu mesma falo isso!

''Chic é a pessoa que faz o melhor depoimento sobre sua identidade e apresenta seu estilo de maneira mais refinada, mais apurada, mais clara. Ela é chic quando interioriza todas as regras do bem-vestir e do conviver, de maneira natural, sem esforços e sem sobressaltos… sabe usar um básico de forma criativa, enfrenta uma noite de gala com naturalidade. Tudo que faz e veste se parece com ela e com sua vida…  ela tem o melhor estilo. Por isso é chic. Às vezes por extrema simplicidade. Outras, pelo requinte e sofisticação".

(Glória Kalil) 

Para pensar e mudar alguns conceitos dentro de nos

''Eu não entendo como uma mulher pode sair de casa sem se arrumar um pouco - mesmo que por delicadeza. Depois, nunca se sabe, talvez seja o dia em que ela tem um encontro com o destino. E é melhor estar tão bonita quanto for possível para o destino.''


                               (Gabrielle Bonheur Chanel)


Refletir . . . Bastante sobre a MODA


''Se me fosse dado escolher, em meio ao amontoado de todos os livros que serão publicados cem anos após a minha morte, um único  exemplar sabe o que eu escolheria? Eu escolheria tranquilamente, meu amigo, uma revista de moda para ver como as mulheres estarão vestidas um século após meu falecimento. E esses pedacinhos de tecido me diriam mais sobre a humanidade futura do que todos os filósofos, romancistas, pregadores e sábios.''
(Anatole France)
Prêmio Nobel de Literatura em 1921

VOGUE, mundo faz um especial em seus editorias sobre ''Vintage'' com várias fotos. Relembrando as décadas na moda. 





Fashion Express Inverno 2012 - Embarque no ''Expresso do Oriente''

Agora que já consegui imagens exclusivas com as lojas que promoverão o desfile ''Fashion Express'' farei o post com exclusividade para todos vocês, conferirem tudo que rolou neste evento que aconteceu na última quinta-feira dia 12/04 aqui na cidade de Jaú.
Primeiro tenho que agradecer a todos que esteve no desfile de grandes nomes : Marcela Haddad como a organizadora e  também é a proprietária da loja Brillê de calçados e acessórios no Território do Calçado e coordenadora do curso de Deisign de Moda UNIARA- Araraquara. Marilia Gonzaga, professora da UNIARA - Araraquara e também orientadora do TCC. Magali Soave a qual apresentou o desfile, muito elegante e simpática.  Alaelia Bassan proprietária das Óticas Precisão. Twitter loja de roupas e acessórios do grupo Vestily com os proprietários  Rafael e Beto Pena e a organização da gente que é muito querida Viviane Lourenço. A minha grande amiga que estuda comigo e também me ajudou com as anotações e informações  sobre o desfile para colocar aqui no blog Marina Gaiato que também é estudante de moda e esta no segundo ano, junto comigo na UNIARA. Quero agradecer a todos que encontrei no evento e a todos os elogios recebidos do meu blog. Marcela querida te parabenizar pelo seu sucesso e o da Professora Marilia, pois vocês são grandes profissionais e sabem como organizar um belo evento e as pessoas que eu conheço e foram no desfile só elogiarão.

Um pouco de história - ''Orient Express''
É o nome do serviço de trem de longa distância que, no seu ápice, ligava Paris à Constantinopla (hoje Istambul). Desde a sua inauguração em 1883 até hoje, a sua rota foi alterada muitas vezes, seja por logística ou por questões políticas. Foi considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, com passageiros que incluíam desde burgueses milionários até membros da aristocracia européia.

Seu nome original é ''Orient Express'', mais traduzindo para o português é ''Expresso do Oriente'', o qual é considerado um dos trens mais luxosos do mundo. 
Embarque de Paris a Istambul com este desfile magnifico. 
Luxo, Glamour, Elegância, Modernidade.

O inicio do desfile, foi dado com a entrada do ''Capitão''
do ''Orient Express'' trazendo as malas da ''Passageira''
que são representados pelos modelos.
- Cartela de Cores: Verde, Caramelo, Bordô, Preto, Tons Terrosos, Tons Fortes e Marcados, Abobora, Ocre, Azul Marinho, Vermelho, 
- Estampas: Discretas, Onça e Cobra 
- Tecidos: Alfaiataria, Couro, Paetê, Brilhantes, Transparentes, Cetim e Xadrez
- Peças: Macacões, Pantalonas, Trend Coot, Clássica Saia Lápis,  Jaqueta de Couro, Jeans, Blazer, Shorts, Saia e Vestidos
- Sapatos: Botas de cano alto e salto baixo, Mocassim,  Detalhes em cores vibrantes, Bicos afunilado e Coturnos
- Acessórios: Cintos, Óculos de Sol, Óculos de Grau, Bolsas de Mão e Max Bolsas


Os modelos apresentados: 
Tinha muitas fotos, por isso selecionei só algumas. 

Tudo muito maravilhoso, se vocês quiserem ficar ainda mais estilosos é só procurar as lojas participantes do desfile e entrar com tudo para a nova estação que se aproxima o inverno. Que na minha opinião é a estação mais linda do ano. Mais eu queria era um friozinho Europeu mais aqui no Brasil nem Outono esta tendo de tanto calor neste País Tropical. Espero que gostem. Beijus a todos.

Próxima parada . . . Expresso do Oriente!

Não perca o post especial sobre o desfile realizado hoje, aqui na cidade de Jaú no espaço Grevillea com a organização de nada mais nada menos que a linda e adorável coordenadora do curso de Design de Moda do Centro Universitário de Araraquara - UNIARA. Marcela Haddad, proprietária de uma das lojas mais lindas de calçados e acessórios que é a Brillê Marcela, que fica localizada no Território do Calçado e possui uma grande variedade de sapatos e conta com grandes marcas em sua loja. Teve várias parcerias neste lindo evento: Raquel Grizzo Cabeleireira, Óticas Precisão, Twister e Brillê Calçados. Que o dinheiro da venda dos convites foi revertido as entidades assistenciais de Jaú AMAI e NOSSO LAR. Foi um lindo o evento. Aguarde o post exclusivo sobre o desfile.Teve sorteio de brindes das lojas que promoverão o desfile.



Foto do convite, muito criativo. Dava a ideia mesmo que uma passagem de trem que era para embarcar no ''Fashiom Express''. Aguarde logo mais as novidades, das tendencias Outono / Inverno 2012. Para você ficar super na moda sem ter que sair daqui da cidade de Jaú. 

Moda Futurista - Com o repercurssor Alexander McQueen


Um pouco de história

É chamado de figurino futurista, pois não é
uma roupa que se usa normalmente e sim
uma caraterização que é considerado
 uma especie de fantasia. 



O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.





Época futurista

Se o Cinema chegou antes dos homens na Lua, a Moda também vestiu e imaginou a roupa espacial um pouco antes dos acontecimentos, talvez excitada pelo discurso do então presidente John Kennedy no começo dos anos 60 dizendo que o homem iria para o espaço e chegaria na Lua.

O futurismo em artes plásticas, poesia, música e arquitetura aconteceu na década de 10, mas igualmente ao futurismo na moda que é dos anos 50 e principalmente 60 nas personas de Pierre Cardin, André Courrèges, Paco Rabanne, o dois movimentos tem em comum e como princípio uma violência com o passado, de negação até, o olhar é para o futuro, sempre.


Se o futurismo de 1910 se apoiava na guerra, de alguma maneira o futurismo de 1960 se apoiva na Guerra Fria e no seu resultado mais emblemático: a corrida espacial. Pensar o futuro era pensar na roupa que vestiríamos no espaço, quando nossas vidas não seriam apenas na Terra. Os looks de um filme hoje clássico como “2001, Uma Odisséia no Espaço”, poderia muito bem ter saído de uma coleção de Cardin.


Roupas futuristas nas passarelas 

 Look da marca Acquastudio
Look do estilista Giambattista   



Look da marca Blumarine


O estilista futurista Alexander McQueen

Uma foto de McQueen. É uma pena que
sempre os melhores ícones morrem cedo.
Como da moda e da arte. Mais é assim a
vida, mais ele sempre será lembrado.
Caçula de seis filhos, de origem humilde – seu pai era taxista –, McQueen começou a brilhar em 1994, ano em que concluiu o mestrado na badalada Central Saint Martins College of Art and Design. Mesmo sem ter terminado os estudos, criou sua própria etiqueta, em 1992, e garantiu uma vaga na sala de Louise Wilson, a famosa professora da Saint Martins, conhecida por farejar talentos como ninguém. No desfile de formatura, conquistou outra expert: Isabela Blow, então editora da revista Tatler, comprou todas as peças e rebatizou o estilista – o primeiro nome, Lee, foi abandonado pelo segundo, Alexander. 
A troca deu sorte. Apenas dois anos depois, em 1996, McQueen foi recrutado pela Givenchy para assumir o posto deixado por seu colega de faculdade John Galliano. Ficou na maison francesa até 2001, quando negociou a venda de parte da sua marca para a PPR, o grupo arquirrival da LVMH, dona da Givenchy. A negociação reforçou sua fama de bad boy e o desfile de inverno 2001/2002, um carrossel do terror, foi uma espécie de resposta: ele exorcizou os fantasmas com uma coleção que ecoava a melancolia dos escritores Edgar Allan Poe e Lord Byron, referências fortes em seu trabalho. A morte e a beleza trágica, aliás, foram recorrentes em sua carreira. “Ele tinha uma sensibilidade única e representava a contestação e o inconformismo de toda uma geração. Além disso, era um grande criador de imagens”, diz a jornalista Érika Palomino, que acompanhou a trajetória de McQueen desde o início. “Com a sua morte, tudo vai ficar mais careta.”

(Retirado da Revista ELLE - Brasil. Falando da morte inesperável do grande estilista Alexander McQueen) 


Seus sapatos ousados e diferentes 

Sapato usados por nada mais nada menos que Lady Gaga. Bem a cara dela né. 

Sua nova coleção - Primavera 2012

Os penteados sempre tem este ar mais futurista e as peças são sempre ousadas e trazendo uma moda mais avançada. 
















Nina Ricci - A estilista que revolucionou as formas mais femininas

Um pouco de sua história

Maria Nielli, mais conhecida
como Nina Ricci. Uma estilista
que teve um grande potencial na
moda francesa e mundial.


Estilista francesa, nasceu em 1883, na cidade italiana de Turim, com o nome de Maria Nielli, mas mudou-se para Françacom apenas 7 anos e adotou a nacionalidade francesa. Com 14 anos, Nina Ricci começou por ser aprendiz de costureiranum atelier e, aos 18 anos, já desenhava e vendia as suas próprias roupas para diversas casas de moda. Aos 22 anos,era chefe de design do atelier e destacava-se por criar vestuário que tornava as formas femininas ainda mais femininas,ao invés de apostar em algo revolucionário. Uma característica comum às suas criações era a liberdade de movimentoque davam a quem as usava.



Em seus acessórios, a marca
sempre dá um ar de elegância. 

O seu diferencial na moda

Nina Ricci começou a dedicar-se à alta-costura, a que acrescentava sempre um adereço para dar um toque especial e personalizado às roupas feitas para as clientes ricas.


A fundação de sua empresa

O logo da marca ''Nina Ricci''

Em 1932, com 49 anos e emparceria com o filho Robert, fundou a sua própria empresa, que começou por funcionar num atelier, com apenas umadivisão, na Rue des Capucines. Optou por deixar de vender as suas criações a outras casas de moda e, em apenas seteanos, o negócio expandiu de tal forma que passou a ocupar onze andares de três edifícios na mesma rua.


A História do perfume ''Nina Ricci''

A embalagem do perfume Nina Ricci
 é no formato de uma maçã.
Que representa o fruto proibido.
Que tem haver com a passagem da bíblia
muito famosa de Adão e Eva.
O primeiro perfume Nina Ricci apareceu em 1946, por iniciativa de Robert, com o nome Coeur-Joie. Dois anos depois,seguiu-se o conhecido L'Air du Temps. Durante a década de 50, depois de ter recrutado alguns novos talentos doestilismo para a sua empresa, retirou-se da moda, mas passou tudo para as mãos do filho Robert, que se revelou umastuto homem de negócios. Especializado na área dos perfumes, Robert expandiu o negócio ao acrescentar váriasfragrâncias à marca Nina Ricci, enquanto licenciava o nome a diversas empresas. A coleção de 1959 conheceu umgrande sucesso, que reforçou a fama mundial do nome Nina Ricci. Assim, quando Nina Ricci morreu em 1970, já tinhavisto a sua casa a receber reconhecimento internacional. Contudo, a estilista já não assistiu à mudança de instalações,em 1979, para a importante Avenida Montaigne (lugar de prestígio no mundo da moda) em Paris, numa altura em que amarca estava em alta, graças à ação de Robert. Este viria a falecer em 1988, depois de ter visto a marca Nina Riccireceber uma série de prémios. Em 1993 uma série de novos talentos proporcionou à casa uma grande diversidade emtermos de áreas de atividade, razão por que o nome Nina Ricci é conhecido hoje em dia pela alta-costura, os acessóriose os perfumes.

Campanhas Publicitarias ''Nina Ricci''

Raquel Zimmermann para Nina Ricci 
Primavera / Verão - Europeu
2012





Malgosia Bela para Nina Ricci
Primavera / Verão - Europeu
2011



Jessica Stam para Nina Ricci
Primavera / Verão - Europeu
2010

Paul Poiret - O costureiro que libertou a mulher do espartilho




Um dos seus looks mais famosos.
Como se da pra perceber é um vestido
bem soltinho. 
Um pouco de História: 


O início do século assistiu a uma sucessão de vanguardas que mudaram o modo como a arte e o artista eram vistos pela sociedade e também a percepção estética do período. O Cubismo, o Surrealismo e o Dadaísmo, foram apenas uns entre vários movimentos da arte presentes. No início do século XX a Europa vivia uma intensa transformação de valores e consumo, ninguém  mais do que Paul Poiret soube enxergar o que esta nova época desejava em matéria de vestimenta.



Paul Poiret (1879 - 1944)

Um dos grandes nomes da história da Moda
que vez revolução no vestuário feminino.


Com apenas 24 anos, abriu sua própria Maison. Inspirado pelos Balés Russos e pela atmosfera Oriental, realizou roupas que mudaram a silhueta feminina e a História da Moda. Em 1906, um vestido marcou a nova silhueta, não mais apertada, espremida pelo espartilho. Poiret ficou conhecido por liberar as mulheres desse incômodo acessório. Para a mulher que precisava usar todos os dias o apertado espartilho, foi uma revolução.  Agora ao invés de espartilhos, a mulher poderia usar ligas e soutiens.
Um dos croquis de Paul. ''La Biche appivoisée''



Ele fez a revolução na moda feminina, onde deu mais
liberdade nos trajes sem o uso do espartilho que
amarava e marcava muito o corpo. 



A revolução que fez na moda:

Desejava revigorar a moda do seu tempo, ou seja, não havia nenhuma preocupação com a saúde, mas sim com a estética da silhueta feminina. Para o costureiro a beleza da mulher deveria ser vista de forma natural e como suporte bastaria usar o soutien e uma cinta. O soutien moderno e a calcinha (caçelons) confeccionada de seda e algodão menos volumosa são criações peças de suas criações.
A França deste período vivia a tendência do orientalismo. A apresentação da peça Shérazade (balé russo) cujos figurinos eram assinados por Léon Bakst, deu início a esta tendência. As cores fortes, as calças odaliscas e os tecidos brilhantes passaram a fazer parte das criações de Poiret. Suas inspirações vieram do fauvismo.


Poiret desbancou a moda ostentativa predominante desde século XVI, disse certa vez para a revista Vogue (1913):

“Vestir uma mulher não é cobri-la com ornamentos, mas sim sublinhar o significado de seu corpo e realçá-lo, envolver a natureza em um contorno capaz de acentuar sua graça” (QUEIROZ, 1998, p.14).

Peças inovadoras:

A Minaret, que era uma túnica em forma de abajur, a saia funil, que exigia da mulher passos curtíssimos, o trotteur (tailler de corte masculino) e para fazer uso dele, foi necessário subir a barra da saia até o calcanhar, fato que escandalizou que provocou espanto nas pessoas conservadoras da época. As calças odalisca e culote são precursoras das pantalonas e de outros modelos de calças atuais. Observando que de início estes trajes não eram aceitos por todas as mulheres, mas sim por atrizes e mulheres mais ousadas.

O seu reconhecimento:

Tudo isso faz com que Poiret possa ser considerado o primeiro designer do século, estampando com a sua marca todos os seus projetos e conseguindo vender tudo, desde acessórios, perfumes, roupas a peças de decoração de interiores. Sua maison, que comercializava todos os seus produtos, tinha uma decoração extravagante, considerada vanguardista, assim como a maioria de suas criações, de suas festas e de sua vida da qual pôde conduzir até ser convocado para a Primeira Guerra Mundial, anunciando o fim de sua fantástica carreira.

Os acontecimentos de sua vida:

Poiret transformou-se em um dos mais famosos costureiros, no entanto com o início da Primeira Guerra Mundial, Poiret teve que se afastar para servir o exército. Foi uma de suas piores fases. Por constar em seus documentos a profissão de alfaiate, teve que arrumar os uniformes dos soldados, tarefa nada fácil para ele que não sabia costurar. Desenhou fardas mais práticas e com menos tecidos. Passou a ser chefe de produção, mas o temperamento genioso o colocava em constantes dificuldades. 
Após a guerra retornou ao seu atelier, mas percebeu com muita frustração que a moda seguia o espírito do momento, suas roupas já eram consideras ultrapassadas. Poiret organizou festas no intuito de resgatar seu prestígio, mas foi em vão. 
Caiu em ruína a esposa e os clientes o abandonaram. Na volta da guerra, as mulheres já não se reconheciam tanto nos trajes de Poiret que, aos poucos, vai se sentindo abandonado. Acreditando poder recuperar sua clientela com algumas de suas festas, ele organiza algumas delas com extravagantes convites e importantes presenças. Porém, as dívidas acabam só aumentando. 
Vende sua grande coleção de quadros adquiridos diretamente de Matisse, Picasso e Van Dongen, escreve algumas obras e, depois de fechada sua maison, passa a pintar quadros que ganham uma retrospectiva organizada pelo amigo Jean Cocteau em 1944. 

Morte:
  
No entanto, Poiret se vê impedido de assistir a seu último sucesso, morrendo alguns dias antes da abertura da exposição, à beira da miséria e abandonado pela mulher Denise. 
Em abril de 1944, Poiret morreu pobre e esquecido.