Frases de inspirações - Estilistas citados durante a semana


‘’Um vestido não pode simplesmente ficar pendurado numa parede como um quadro, ou permanecer intacto como um livro e ter uma vida longa e protegida.’’
(Elsa Schiaparelli)



“Eu quero criar novas maneiras de fazer roupas com novos materiais juntamente com acessórios modernos que mudam conforme o estilo de vida das pessoas”
(Mary Quant)


‘’O que você faz como designe é uma expressão de você mesmo. Gosto de música e de pintura e prefiro a vida no campo. ’’
(Laura Ashley)






‘’Quando uma mulher sorri, então o vestido deve sorrir também’’
(Madeleine Vionnet)








‘’Quando não digo nada, é sinal de que aprovo!’’
(Jeanne Lanvin)

‘’Não acrescente detalhes inúteis a um vestido. Não coloque uma flor simplesmente porque você tem vontade de fazê-lo, mas para indicar o centro da cintura, o ponto final de um desenho’’
(Chistóbal Balenciaga)



Estilista considerado o arquiteto da costura - Cristóbal Balenciaga


O purista e classicista Balenciaga era um homem discreto, exigente e de uma elegância refinada. Era um dos poucos estilistas que sabia cortar e costurar com perfeição. Considerado o grande mestre da alta-costura, o espanhol Cristóbal Balenciaga era uma espécie de arquiteto da costura. A base de sua arte estava na solidez de suas linhas clássicas. Ele acreditava na continuidade do seu trabalho através da temporalidade da moda.
O "belo Balenciaga", como também era chamado, criou várias silhuetas para a mulher, brincando com as proporções e as cores, sempre com resultados surpreendentes.
Em 1915, abriu sua primeira casa de costura em San Sebastian, cidade próxima à sua. Seu sucesso não demorou a chegar e, em pouco tempo, se transferiu para Madri. Em 1936, decidiu se mudar para Paris e, em agosto do ano seguinte apresentou sua primeira coleção. Nesta década de 30, Balenciaga já havia ganhado a fama de melhor costureiro da Espanha. Entre 1936 e 1937, mudou-se para Paris.
Dez anos antes do “New Look” de Dior, que viria revolucionar a moda da época, as criações de Balenciaga começaram a atrair as damas da sociedade e atrizes famosas para sua maison, que ficava no número 10 da avenida George 5º, em Paris.
A experiência adquirida em alfaiataria permitia que o espanhol não só desenhasse seus modelos, mas também os cortasse, armasse e costurasse, o que não é comum aos estilistas, que em geral apenas desenham suas criações.
A perfeição nas proporções conseguida por Balenciaga em seus modelos aproximava sua arte da arquitetura. Considerado o grande mestre da alta-costura, seu estilo elegante e severo, às vezes dramático, tornaram inconfundíveis suas criações.
As cores que usava nesta época eram sóbrias, como tons de marrom escuro, porém ganhou, posteriormente, fama de colorista.
Em 1939, lançou o corte de manga com a aplicação de um recorte quadrado e uma linha de ombros caídos, com cintura estreita e quadris arredondados. 
No ano seguinte, apresentou o seu primeiro vestidinho preto, com busto ajustado e quadris marcados por drapeados, além de abrigos impermeáveis em tecidos sintéticos.
Em 1942, as jaquetas largas e as saias evasês compunham a chamada “linha tonneau”. 
O primeiro paletó-saco e os redingotes com mangas-quimono surgiram em 1946.
Suas coleções de 1947 e 1948 tiveram inspiração espanhola, com elegantes vestidos e boleros de toureador para a noite.
Seu primeiro perfume, “Fruites des Heures” foi criado em 1948.
Em 1949, fez mantôs muito largos e, em 1950, vaporosos e retos, além do vestido-balão.
Na década de 50, Balenciaga apresentou lã tingida de amarelo-vivo e cor-de-rosa.
Balenciaga viveu o auge de sua fama e criação durante os anos 50, começando em 1951, mudando a silhueta feminina ao eliminar a cintura e aumentar os ombros, num talhe muito acentuado.
Em 1955, criou o vestido-túnica e, em 1956, subiu as barras dos vestidos e casacos na frente, deixando-as mais compridas atrás, além do primeiro vestido-saco. Em 1957, apresentou o vestido-camisa. 
A linha “Império” foi criada em 1959 e veio com a cintura alta para os vestidos e os mantôs em forma de quimonos.
Durante os anos 60, Balenciaga criou casacos soltos, amplos, com mangas-morcego e, em 1965, apresentou os primeiros impermeáveis transparentes em material plástico.
Sua última coleção foi lançada na primavera de 1968 – ano em que se aposentou e fechou sua maison – e mostrou jaquetas largas, saias mais curtas, vestidos-tubo e muitas cores.
Desde 1997, o francês Nicolas Ghesquière cuida da criação da marca, que foi comprada pela poderosa Gucci em julho de 2001.

Frase de inspiração do estilista:
"Não acrescente detalhes inúteis a um vestido. Não coloque uma flor simplesmente porque você tem vontade de fazê-lo, mas para indicar o centro da cintura, o ponto final de um desenho."
(Chistóbal Balenciaga)

Estilista com ar mais romântico e fino acabamento - Jeanne Lanvin


Jeanne Lanvin foi uma das estilistas mais influentes do século 20, com criações que marcaram definitivamente suas primeiras décadas. Foi aprendiz de costureira e, mais tarde, chapeleira, profissão com a qual iniciou sua carreira em Paris, em 1890, abrindo seu negócio.
Frase de inspiração da estilista:
‘’Quando não digo nada, é sinal de que aprovo!’’
(Jeanne Lanvin) 

Duas décadas mais tarde, as clientes que compravam seus chapéus encantaram-se com as roupas que Jeanne fazia para sua irmã mais nova e para sua filha, passando a encomendar-lhe peças combinadas para mães e filhas, o que deu origem à sua casa de alta costura.
 Em 1910, o orientalismo, que exercia grande influência em toda a Europa, fez com que Jeanne Lanvin passasse a apresentar roupas bastante exóticas, feitas em tecidos preciosos como veludos e cetins. 
Às vésperas da 1ª Guerra Mundial, ela criou os chamados robes de style, com cintura marcada e saias fartamente rodadas, que estiveram em moda, com pequenas modificações, até o início dos anos 20.
Seus vestidos tinham, sempre, uma concepção romântica. Eram inspirados em formas vitorianas suavizadas e generosamente adornados com bordados, e uma severidade muitas vezes atenuada por babados transformava-se em sucesso: seus vestidos chemisiers, um bolero inspirado nos costumes bretões, vestidos bordados com miçangas – especiais para dançar -, vestidos esportivos de jérsei de lã xadrez com fios dourados e prateados, além de pijamas para festas e capinhas. 
Seu trabalho era facilmente identificável pelo uso de bordado e pelo fino acabamento.  
 O uso frequente de um determinado tom de azul fez com que aquela cor ficasse conhecida como 'Azul Lanvin'.

A estilista que libertou os espartilhos - Madeleine Vionnet

Definida como a "arquiteta entre costureiras", ela treinou em Londres com Kate Reilly, fornecedor da família real britânica e regressou à França, onde trabalhou com os Soeurs Callot famosos e mais tarde com Jacques Doucet. Ela fundou sua casa de moda em 1912, sendo obrigado a fechá-la apenas dois anos mais tarde devido ao início da Primeira Guerra Mundial. 
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Ela se tornou um enorme sucesso nos anos vinte, um sucesso que culminou em 1923, quando ela abriu os novas instalações na Avenida Montaigne, referido, na época, como o "Templo da Moda", um espetacular espaço-atelier-boutique, o resultado de colaboração entre o arquiteto, Ferdinand Chanut, o decorador, George de Feure eo escultor de cristal, René Lalique.
Ela fundou sua maison em Paris, em 1912, impressionando o mundo da alta costura com sua abordagem totalmente inovadora, suas habilidades e indumentárias o equilíbrio perfeito entre a experimentação e a elegância.  
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Foi a primeira a utilizar o corte em viés para criar roupa. Até então esta técnica só tinha sido usada para fazer golas. Desenvolvia as suas criações num pequeno manequim de madeira, criando os cortes mais requintados a partir de formas básicas como quadrados e triângulos. 
Ela liberou o corpo de estadias e espartilhos, tornando personalidades das mulheres, seu bem-estar e os seus sonhos do centro da moda. Inspirando-se a arte grega, ela criou roupas que se apegavam à forma do corpo, com uma fluidez que ecoaram os seus movimentos, na convicção de que vestidos deve assumir a personalidade da pessoa usá-las.
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Frase de inspiração da estilista:
"Quando uma mulher sorri, então o vestido deve sorrir também".
(Madeleine Vionnet)

A estilista que inspirou o estilo Flower - Laura Ashley

Laura Ashley não é criada apenas os materiais para as coleções de casas de banho das mulheres, mas a maioria de todos os produtos têxteis e de design para casa.


A famosa estilista que começou um negócio juntamente com o marido a fabricar materiais e papel de parede com padrões baseados em fontes documentais essencialmente do século XIX.
Quando deixou o trabalho para ter um filho, experimentou desenhar e confeccionar roupas e isso transformou o negócio numa cadeia internacional de lojas. O seu trabalho caracteriza-se por um estilo romântico e a utilização de tecidos naturais, especialmente o algodão.
A coisa mais interessante sobre Laura é que a própria mulher tornou-se associado com estampas botânicas, especialmente os pequenos florais. 
Por muitos anos se passaram desde então, quando a marca Laura Ashley falando sobre o ícone de estilo romântico como "Flower", com roupas e interior.


Frase de inspiração da estilista:

‘’O que você faz como designe é uma expressão de você mesmo. Gosto de música e de pintura e prefiro a vida no campo. ’’
(Laura Ashley)


A estilista que inovou o visual jovem e cria a Mini- Saia - Mary Quant

Mary Quant, estilista inglesa, começou sua carreira abrindo uma pequena boutique em Londres no ano de 1955, com o nome Bazaar.
Como não encontrava o tipo de vestuário que pretendia vender, ela começou a criar as suas próprias peças.
Nos anos 60 a loja converteu-se num império internacional para o qual Mary Quant criou roupas, acessórios e produtos de cosméticos, tudo jovem e pouco complicado.
A mini-saia que Mary Quant apresentara em meados dos anos 60, teve um êxito estrondoso, pois foi considerado um simbolo de escandado em algumas partes do mundo com o encurtamento das saias e que moças de família já mais usariam este tipo de roupas que não era adequado. Mais é uma peça que se tornou moda até os dias de hoje devido a aceitação depois nas novas gerações.

As primeiras bolsas desenvolvidas por Mary Quant foram feitas nas cores pretas e brancas em PVC, decoradas com grandes manchas ou com seus famosos motivos em margaridas.
Mary Quant
A flor de plástico com a qual Mary Quant enfeitou a sua moda Lolita e no final da década, um verdadeiro símbolo do direito à paz. Muitos jovens e adultos se sentiam atraídos pelo movimento Flower Power promovido pelos hippies.

Frase de inspiração da estilista:

“Eu quero criar novas maneiras de fazer roupas com novos materiais juntamente com acessórios modernos que mudam conforme o estilo de vida das pessoas”
(Mary Quant)