Jeanne Lanvin foi uma das estilistas mais
influentes do século 20, com criações que marcaram definitivamente suas
primeiras décadas. Foi aprendiz de costureira e, mais tarde, chapeleira,
profissão com a qual iniciou sua carreira em Paris, em 1890, abrindo seu
negócio.
Frase de inspiração da estilista:
Frase de inspiração da estilista:
‘’Quando não digo nada, é sinal de
que aprovo!’’
(Jeanne Lanvin)
Duas décadas mais tarde, as clientes que compravam seus chapéus
encantaram-se com as roupas que Jeanne fazia para sua irmã mais nova e para sua
filha, passando a encomendar-lhe peças combinadas para mães e filhas, o que deu
origem à sua casa de alta costura.
Em 1910, o orientalismo, que exercia grande
influência em toda a Europa, fez com que Jeanne Lanvin passasse a apresentar
roupas bastante exóticas, feitas em tecidos preciosos como veludos e
cetins.
Às vésperas da 1ª Guerra Mundial, ela criou os
chamados robes de style, com cintura marcada e saias fartamente rodadas, que
estiveram em moda, com pequenas modificações, até o início dos anos 20.
Seus vestidos tinham, sempre, uma concepção
romântica. Eram inspirados em formas vitorianas suavizadas e generosamente
adornados com bordados, e uma severidade muitas vezes atenuada por
babados transformava-se em sucesso: seus
vestidos chemisiers, um bolero inspirado nos costumes bretões, vestidos
bordados com miçangas – especiais para dançar -, vestidos esportivos de jérsei
de lã xadrez com fios dourados e prateados, além de pijamas para festas e
capinhas.
Seu trabalho era facilmente identificável pelo uso de bordado e pelo
fino acabamento.
O uso frequente de um determinado
tom de azul fez com que aquela cor ficasse conhecida como 'Azul Lanvin'.
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