O Caderno de Criação / Moleskine - Uma História de Anos


A História do Moleskine: 
O que Van Gogh, Matisse, Ernest Hemingway, Picasso e Bruce Chatwin tinham sempre dentro do bolso? Todos eles carregavam pequenos cadernos de notas para registrar ideias, fazer esboços, estudos, rascunhos. A cadernetinha de anotações virou moda no fim do século XIX, teve seu período áureo na efervescente Paris da primeira metade do século passado e desapareceu por completo em 1986, junto com a última manufatureira, no interior da França.
Com o tempo a marca voltou e ganhou certo charme intelectual entre escritores e jornalistas (que usam Moleskines com linhas, como o da imagem ao lado), artistas plásticos e arquitetos (que desenham nos que vêm com páginas nuas), músicos (que anotam inspirações em cadernetas com pautas) e engenheiros (que fazem gráficos e contas em páginas quadriculadas). Para manter a aura em torno do produto, os italianos decidiram vendê-lo em lojas mais sofisticadas do que as grandes papelarias. Deu certo, e hoje os consumidores pagam até 17 dólares por alguns modelos de Moleskine.














Há pouco mais de três anos, os fundadores venderam 75% do negócio ao fundo de investimento francês Syntegra Capital. Desde então, os novos sócios passaram a lançar edições comemorativas, guias de cidades como Nova York e Tóquio, além de modelos encomendados por clientes corporativos, como Cadillac e Apple. Para cortar custos, parte da produção foi transferida para a China — apenas a montagem e o design seguem sendo feitos na Europa. Renovar a marca daqui por diante sem renegar a tradição é um dos principais desafios da Moleskine para o futuro.
Assistam o Vídeo onde a estilista Yamê Reis, fala dos seu moleskine (caderno de criação/moleskine) e processo criativo para Roda da Moda.

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