As máscaras por várias vezes usadas pelas
pessoas como passaportes para mundos imaginários, como um meio de transmissão
de histórias e como uma explicação de fatos naturais inexplicáveis.
Origem da Palavra:
Origem da Palavra:
A palavra máscara, inicialmente de origem
italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira e associada a
manifestações diabólicas e em torno de um mistério; daí se tenha tornado com o
Carnaval um tema de divertimento.
Registro da Primeira Máscara:
Registro da Primeira Máscara:
As máscaras são tão antigas quanto à população
humana. Tem-se conhecimento que a primeira máscara remonta por volta de 30.000
A.C.
Funções Mágicas das Máscaras: Podem ser místicas, de cultos, crenças, raças e rituais. A máscara tem o misticismo de dar vazão a alegria, tristeza, revelar ou ocultar sentimentos.
Funções Mágicas das Máscaras: Podem ser místicas, de cultos, crenças, raças e rituais. A máscara tem o misticismo de dar vazão a alegria, tristeza, revelar ou ocultar sentimentos.
As máscaras foram utilizadas com os fins mais
distintos, de acordo com a cultura e a religiosidade do povo que as adotavam.
Geralmente elas permitiam o acesso a universos regidos pela imaginação ou a
dimensões espirituais invisíveis.
Os contadores de histórias assumiam muitas vezes o
uso das máscaras para dar mais vida às suas narrativas, enquanto muitos eventos
próprios da Natureza, mas que não se podiam ainda explicar, eram compreendidos
através do recurso a estas ferramentas de ilusão e dissimulação.
Máscaras nas Civilizações:
Elas desempenharam, em muitas civilizações, o
papel espiritual, como instrumentos principais em rituais sagrados.
África:
Em África, as máscaras foram criadas pelos
artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não
representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira,
cobre ou marfim.
Antigo Egito:
No Antigo Egito as máscaras eram usadas em
sacrifícios cerimoniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com
máscaras adornadas de pedras preciosas.
Esquimós do Alaska:
Esquimós do Alaska:
Os Esquimós no Alaska acreditavam que cada
criatura tinha uma dupla existência e podia mudar para a forma de um ser humano
ou animal, bastando querer. Assim, as máscaras Esquimós eram, normalmente,
feitas com duas faces - uma de um animal e outra de um humano. Em certas fases
de algumas cerimônias festivas, a máscara exterior era levantada, expondo a
outra máscara.
Nativos Americanos Nordeste:
Nativos Americanos Nordeste:
Os nativos americanos na parte noroeste dos
Estados Unidos usavam máscaras numa cerimônia anual em que choravam os mortos.
Os homens representavam os fantasmas dos mortos com máscaras pintadas e
decoradas com penas e ervas.
Nativos Americanos Sudoeste:
Os nativos americanos do sudoeste dos Estados
Unidos, os Hopi e Zuni entre outros, usando novamente máscaras para adorar os
seus mortos.
Brasil:
Na Ásia, as máscaras eram também usadas para cerimônias
religiosas e, mais tarde, para funções sociais tais como casamentos e diversos
divertimentos.
Grécia e Roma:
As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma
para festivais e teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins
artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras caíram em
desuso. Os primeiros Cristãos atribuíram o uso de máscaras a cultos pagão,
tornando-as quase ilegais.
América:
América:
O novo uso das máscaras na América veio com o
fluxo de imigrantes da Europa, principalmente como brinquedos das crianças e
para bailes e celebrações mascaradas como o famoso Mardi Gras.
Máscaras Atualmente:
Hoje em dia, ainda são utilizados máscaras em
festas. Uma das datas em que elas aparecem é a festa de máscaras bastante
marcante acontece em fevereiro, aqui no Brasil. É o Carnaval que conta com quatro
dias de alegria durante os quais os foliões se fantasiam e usam máscaras para
brincar e dançar.
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