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O estudo da moda - Fala sobre a sociedade e o tempo

"O estudo da moda nada tem de fútil, como muitos podem pensar. Pelo contrário, a história do vestuário diz muito sobre a sociedade e seu tempo."
(Daniela Calanca)


No post de hoje, começo o texto através desta frase da Daniela Calanca, que escolhi para deixar um pouco mais claro para as pessoas principalmente as que não estão interligadas ao mundo da moda , começar a entender um pouco mais sobre este ''meio'' que é a moda que não é um estudo que tem ''futilidade'' e sim conta muito sobre a história do vestuário , que fala muito sobre a sociedade, como as roupas usadas em cada época e período da história. 
O estudo da moda com sua história é muito bonita e tem muitas referências para as roupas atuais dando cada vez mais inspiração e começamos a entender como verdadeiramente as coisas como os objetos e tudo deste mundo da beleza começou a surgir.  
Podemos perceber, que sempre por trás de tudo se existe uma história de referência que descobrimos sempre quando se aprofundamos do estudo da área. Muitas coisas nem imaginávamos que poderia ser daquele modo mais depois percebemos o quanto as coisas se encaixam e fazem sentido. 

A origem da moda e indumentaria - Vem nas referência dos costumes antigos

No post de hoje, retrato o ''termo'' moda, como era referente e utilizado nos costumes antigos, em relação a como ele era visto. A moda em principio tinha o seu objetivo principal de se focar na ''proteção'' e depois de um tempo ela veio se modernizando cada vez mais, como uma necessidade, onde ganha mais conceitos e até surgimento de regras através de determinados trajes utilizados para cada classe social, conforme a época.


A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, maneira de se vestir, modo, costume, vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quando você se veste bem, sua auto-estima se eleva. Não se acanha ao chegar aos lugares, pelo contrário, sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro.

Quando nascemos, chegamos ao mundo sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele de animais.

Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos deles, nem escondem as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagrados das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é contra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e outros.

Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações Incas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes e desenhos norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos modelos europeus.

História da Moda no Brasil: As tendências chegaram ao Brasil junto com os europeus, na época da colonização, no século XVI. Esses residiam nos países em que o frio predomina boa parte do tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo.

Não só nas roupas, a moda influenciou na área de maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maquiagem é muito usada nas produções cinematográficas. Em propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um mundo belo.

No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do islamismo, que não permite deixar à vista partes do corpo feminino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região.

Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. Se uma pessoa possuísse beleza interior,  deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”.

Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – senadores, magistrados e parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores catedráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não podiam usar as togas.


Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega andavam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com uréia, tinham o custo acessível à população.

O ano esta apenas começando! - Força total para grandes realizações


Vamos que vamos, que o ano esta só começando e 2013 promete ser um ano cheio de coisas maravilhosas e com muitas surpresas boas.
Este ano entra com força total para novidades de novos postes, com muitas dicas, grandes histórias integradas a moda e muito mais. O sucesso que tive aqui no blog em 2012 eu devo a vocês. Por sempre estarem presentes aqui no blog e sempre receber grandes elogios pelo meu trabalho. 
Mais como já disse aqui começou do ‘’nada’’ e nunca pensei que iria ter tanta repercussão  Vamos comemorar, pois os sonhos sempre se tornam reais se tivermos confiança e fé neles. O importante é nunca deixar de sonhar, não desistir das coisas que deseja e das metas que queremos seguir.
O tempo às vezes é curto mais a luta é grande pelas coisas isso sim importa e faz toda a diferença. Também é bom quando temos pessoas que nos apoiam e que sempre vê as coisas além do que podemos enxergar.
Agradeço a todos por tudo e desejo que 2013 traga muitas coisas boas a todos nos e não fiquem se culpando por aquilo que passaram e não queriam. Um bom conselho que aprendi é guardar só as coisas boas com agente o resto devemos ‘’deletar’’ e não se culpe pois tudo na vida é experiência que vem junto com o aprendizado.
Agradeço a Deus por mais um ano e que estaremos aqui juntos com muitas coisas novas para compartilhar no mundo da moda e em todos os aspectos, que podemos ver as coisas por vários focos e modos. Espero que gostem!

Fim do Século XIX - O inicio das ''Roupas Prontas''

Um pouco de historia: 



A unica manifestação artística foi o Impressionismo destacando grandes pintores como: Constable, Tuner, Coubert, Degas, Monet, Renoir e Manet. Os trens eram movidos a vapor, que substituíram as carruagens dos correios, os navios e as caravelas. As máquinas e os fertilizantes aumentaram a produção agrícola. Na era industrial também beneficiou a evolução textil. A maquina de costura que tinha sido elaborada por I.M Singer realmente funcionou e deu a possibilidade da elaboração grande dos trajes femininos.  Começarão a se vestir as primeiras roupas pontas, que já eram encontradas para vender. Dando o inicio da abertura de lojas de roupas. Com a fabricação em serie de roupas.  



Definição para a ideia da Revolução Francesa:

Que tem as transformações que são feitas radicalmente. Que cada pessoa se vestir livremente, foi os direitos aplicados da livre escolha do vestuário, sem seguir padrões da classe social. 

Totalmente inspirado na Antiguidade Clássica. As roupas eram
muito elegantes e trazia um ar de riqueza. 

‘’Nenhuma pessoa, de qualquer sexo, poderá obrigar nenhum cidadão a vestir-se de uma maneira determinada, sob a pena de ser considerada e tratada como suspeita e perseguida como perturbadora da ordem pública: cada um é livre para usar a roupa e adorno de seu sexo que deseje."
(Trecho do Decreto do Governo Revolucionário, 1793, França)



Indumentaria:

França sede posto para a referência da indumentaria da Inglaterra. 

O figurino da época era bem deslumbrante mais com um pouco de exagero, era um
certo ar de muita informação. Mais que para estas mulheres combinavam.
A roupa era um pouco desconfortável, devido ao volume de panos. 

Inspirou-se nas muitas renubuscências históricas. As novas-ricas queriam demostrar seu desejo de revigorar a antiga classe aristocrática  As  muitas premières nos teatros tornaram-se eventos mundanos e estimularam ainda mais a profusão de formas e detalhes históricos da roupa feminina. Os modelistas Worth e Redfren, adotaram um ritmo de criação frenético. Após a crinolina volumosa, veio o cul de Paris ou bustle, que deu ás mulheres um perfil bastante estranho. 

A confecção era empetecada com muitos babados, plisados, franjas, véus e passamanarias. Em 1880, a silhueta do cul de Paris, foi trocada por outra de saias tão estreitas que só era possível andar com passos bem curtos. As muitas demostrações de modismo sucessivos - ora revelando, ora escondendo as partes do corpo feminino num ritual erótico - fora dignas de nota. 


O visual feminino poderia ser assim definido:

Era um vestuário muito pesado,
mais muito belo.







Vestidos de musseline ou cambraia, muito fluidos (espécie de camisolas);

Cintura abaixo dos seios;
Penteados simples e naturais;
As retícules ou ridicules;
O xale, de Caxemira;

   




  O visual masculino adquiriu as seguintes características:

    



      

      Alfaiaria tipo inglesa (xadrezes e casacas);
Calças de casimira;
Botas de montaria;
Lenços volumosos no pescoço;
Penteados simples e naturais;



Pré-História

A escrita nas cavernas, com desenhos e símbolos
com os registros de caças.
''É o extenso período que apareceu o aparecimento da escrita e do uso dos metais. A primeira descoberta cultural importante do homem foi a invenção da arte. Na gravura, na pintura, e na escultura foram expressos pensamentos por meio de símbolos. As mais antigas obras-primas sugiram, há milhares de anos na pedra lascada, no Paleolítico, em cavernas no centro da Europa, onde hoje esta toda a relação da Pré-História,onde hoje estão a França e a Espanha. O período posterior, chamado de fato na Mesopotâmia e estendeu-se lentamente, em sua evoluções por meio da navegação, ao Egito à Anatólia, chegando finalmente ao sul da Europa. Hoje não podemos imaginar os adores da vestimenta dos primeiros caçadores de renas e mamutes, que tinham de aguentar a acumulação de suor, sujeira e graxa dentro de suas peles de animais.(...)'' Extraído do livro ''A Evolução da Indumentária - Subsídios para criação de figurino.'' de Marie Louise Nery. 

Lá nos tempos dos homens das cavernas, as vestimentas eram primeiro as folhas vegetais e, depois passou a serem as peles de animais. “Adão e Eva”, os primeiros a usarem vestimentas, as usavam pelo caráter do pudor. Outras interpretações encaram a vestimenta Pré-histórica como proteção ou simplesmente adorno. De qualquer maneira, cobrir o corpo foi uma necessidade. Sob o ponto de vista do adorno, foi uma maneira encontrada para se impôr entre os demais (visão bem atual da nossa moda). Era sinal de bravura exibir peles de animais caçados bem como suas presas. Além disso, a caça servia como alimentação e os caçadores eram tidos como chefes do bando (os mais “antenados” com a “moda pré-histórica”).
O homem já criava suas próprias ferramentas de caça.



A sobrevivência foi um fator muito importante também para que eles se protegensse contra as intempéries, principalmente o frio. Quando nossos ancestrais deixaram de ser nômades e passaram a se fixar em locais específicos, a criação de animais e a prática da agricultura favoreceram a indumentária da época. O cultivo do linho proporcionou o aprimoramento da técnica da feltragem (que transformava a fibra em feltro) e, posteriormente, na própria tecelagem. Com esses tecidos, o homem foi capaz de produzir saiotes e outras peças ornamentando-as com franjas, conchas, sementes, pedras coloridas, garras e dentes de animais e, tudo isso, aconteceu ainda na Idade do Bronze.