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Algumas peças que continuam em alta no Verão 2016!

Achei esta dica muito interessante na Page da ‘’Revista Manequim’’, resolvi compartilhar com vocês.
As peças como ‘’Macacão’’, ‘’Top Cropped’’ e ‘’Bolsa de Franja’’, continuarão em alta no Verão 2016, são informações das consultoras do evento ‘’Senac Moda e Informação’’, que antecipam as tendências do próximo ano, direcionados a profissionais do mundo da moda.



Para quem não tem nenhum destes itens, vale muito apostar...Afinal são algumas peças que já são tendências para o próximo verão. 

Carmem Miranda - Nunca seguiu moda , mais criou moda



A Pequena Notável:
Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em Portugal (9/2/1909), veio ainda criança para o Brasil e, ao se instalar na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da Lapa, logo ganhou um novo nome: Carmen, referência à ópera de Bizet, uma das paixões de seu pai. Com o passar do tempo, o talento para a música começou a se manifestar e não demorou muito para que ela ficasse conhecida em todo o país.
“Carmen não era apenas uma intérprete. Ela fazia um espetáculo inteiro acontecer, além de ser muito autêntica. Tudo isso nos anos 1930 e 1940, em que a moda estava contida, mais séria”, afirma João Braga, professor de história da moda, da Faap.

O que é que a baiana tem?
A originalidade da artista ia além da sua voz e do seu jeito de cantar inconfundível. A baiana estilizada virou sua marca registrada, além de inspiração para os estilistas até os dias de hoje. “Foi ela quem criou as plataformas, que podem ser vistas atualmente entre as tendências de moda”, lembra Paulo Borges, diretor do SPFW, evento que homenageou a cantora em uma de suas edições.

Sandálias: Só dessas sandálias, ela tinha cerca de 500 pares, todos customizados e altíssimos.
Sapato Plataforma - Carmen Miranda

Turbante:  O turbante decorado também é outro acessório marcante da diva. Visionária, vaidosa e com pouco mais de 1,50 m de altura, ela fazia dos seus apetrechos aliados para ganhar alguns centímetros a mais e fazer o público grudar os olhos no palco.
  
Pulseiras: As pulseiras grossas, finas, coloridas e metalizadas com os colares de bolas também eram essenciais para o figurino de Carmen, pois ajudavam a ampliar os seus movimentos ao dançar.

Sua Moda e seu Estilo:

Carmen Miranda nunca seguiu a moda. Usava o que favorecia seu visual no palco e seu tipo físico. As plataformas de 20cm e os turbantes tropicais davam-lhe um pouco mais de altura – tinha 1,52cm. Sentava à maquina de costura para criar pensando apenas nela mesma. “Se as mulheres, depois, resolvem me copiar, tudo bem. Nada tenho contra – até gosto”, dizia. Seus figurinos, pesados e estampados, entretanto, ajudaram-na a alcançar notoriedade. Carmen ditou moda. 
Foto de Carmen Miranda
A máquina de costura era como uma grande amiga. Bordava até de madrugada. "É uma verdadeira terapia. Acalma meus nervos. Se me sentar à máquina, já com um vestido bem bolado, sou a criatura mais feliz do mundo", garantia.
Foto de Carmen Miranda
Ainda adolescente, empregou-se em lojas. Ajudava com a decoração das vitrines, atendia no balcão e também trabalhava na costura, nos bordados e na fabricação de chapéus com a contramestra Madame Boss, aprendizado que mais tarde seria aproveitado nos shows e filmes. Carmen criava as roupas que usava, eventualmente com ajuda dos figurinistas dos estúdios de Hollywood. Também preferia bijuterias a jóias, usava muitas pulseiras e colares de cores e materiais diferentes, estabelecendo tendências. Por volta de 1933-1934, já lançava a moda dos casaquinhos e encomendava a um sapateiro do Catete as primeiras plataformas da história. antiga. A baiana tornou-se o traje nacional graças à Carmen.
A Pequena Notável criou uma identidade bem brasileira, sensual, fascinante e colorida. Nos Estados Unidos, inspirou chapeleiros internacionais, vitrines na Quinta Avenida e mulheres de todos os tipos. Diziam que ela havia desbancado costureiros franceses como Dior e Chanel.
Foto de Carmen Miranda
A figura marcante de Carmen Miranda é até hoje continuamente revisitada. Alexandre Herchcovitch, Icárius, as marcas Salinas, Rosa Chá, Sta. Ephigênia, além de Carlos Tufesson e Napoleão Lacerda são alguns dos que se inspiraram na artista para criar suas coleções – até mesmo Madonna declarou Carmen como sua influência. Tema da São Paulo Fashion Week em janeiro de 2009, com exposição de seus objetos e figurinos, ela é hoje uma fonte fashion onde não param de beber nomes e grifes importantes da moda.
Foto de Carmen Miranda

A verdadeira história do Jeans - A juventude influenciou o mundo todo


Tudo começou em meados do século XIX, nos Estados Unidos, quando os imigrantes Levi Strauss (da Alemanha) e Jacob Davis (da Letônia) resolveram transformar em roupa a lona que era usada na cobertura de barracas. 
Segundo o livro Dicionário da Moda, de Marco Sabino, foi assim que nasceram as primeiras calças jeans - que no início foram adotadas pelos mineradores do Oeste americano e eram de cor marrom.
Foi de Davis a ideia de colocar rebites de cobres para reforçar as calças que fabricava, usando tecido fornecido pelo comerciante Levi Strauss. Strauss foi quem registrou a invenção da peça que, logo, começou a ser produzida com brim azul, sob a marca Levi's. Em 1890, a Levi's criou seu modelo mais famoso, a calça 501. 
O nome "jeans" passou a ser usado na década de 1940, nos Estados Unidos, para designar calças de brim índigo blue, que nesse momento já dava os primeiros passos para virar uniforme da juventude. 
O termo é uma corruptela do francês Gênes (Gênova), cidade portuária italiana onde os marinheiros usavam calças de sarja grossa proveniente de Nîmes - outro nome que sofreu alteração para dar origem ao termo denim, que virou sinônimo de tecido para fazer calça jeans.
Na década de 1950, o jeans era usado pela juventude rebelde americana, influenciando o mundo todo. 
A produção estava a cargo das marcas Lee e Wrangler, além da Levi's. No Brasil, a São Paulo Alpargatas foi a pioneira a fabricar as chamadas calças de brim Far-West, uma versão do jeans americano.